209. “Por que razão pais bons e virtuosos geram filhos de natureza perversa? Em outras palavras: por que as boas qualidades dos pais nem sempre atraem, por simpatia, um Espírito bom para animar seu filho?”

O Espírito, no mundo espiritual, já arrependido dos seus feitos incômodos, e que deseja reencarnar, quando permitido, deseja nascer de pais virtuosos, como sendo misericórdia para que se livre de enveredar outra vez nos caminhos de erro.

Porém, nem sempre é permitida essa dávida, para seu avanço espiritual; acontece muitas vezes, que a alma retorna à carne em um grupo formado por seus iguais, às vezes piores, para que ele manifeste sua força de vontade e alcance o objetivo que deseja realizar para a sua libertação.

A variedade de situações não nos deixa traçar um roteiro em relação à igualdade de nascimentos.As normas são diversas, em toda manifestação dos Espíritos que voltam à Terra para limparem seu passado, com os seus próprios esforços.

Entretanto, acontece igualmente o contrário: pais totalmente ignorantes, viciados em contradições das leis naturais, podem receber filhos altamente iluminados, no sentido de testarem novamente suas qualidades e desempenharem uma missão importante junto à humanidade.

Uma família é sempre uma escola, onde todos aprendem as primeiras letras do amor.Esteja ela no nível que estiver, há sempre vigilantes da vida maior ajudando-a, inspirando-a para o aprendizado.

Necessário se faz amar seus pais, irmãos e demais parentes, para que esse amor possa alcançar toda a humanidade.

A situação sempre muda, e na troca de corpos somente levamos o celeiro das qualidades, para nos atormentar ou nos tornar livres.

Se um Espírito ainda voltado para o mal pediu, e foi concedido por Deus, nascer em nossa família, não desdenhemos essa oportunidade, nem amaldiçoemos essa alma em provação.A vida é uma troca incessante de valores.

Qual o mérito que teríamos em receber somente Espíritos de luz em nossos convívio?

Vamos recebê-los porque o Senhor é sempre bom, porém, não recusemos os maus, porque no amanhã se tornarão bons, assim como os bons já laboraram em equívocos.

Entreguemos nossa vida a Deus, para que a vida nos recompense com a paz de consciência, e lutemos ajudando, porque amar aos que nos amam é dever, mas amar aos que nos perseguem e caluniam é saber viver com Jesus no coração.

Fonte: Espírito Miramez (Filosofia Espírita)