Acreditar em seu potencial, enxergar-se como alguém especial e sentir-se merecedor não é tão simples. As pessoas não têm o costume de estimar a si mesmas. Uma autoestima depreciativa atrapalha o fluxo da nossa vida, e nem sempre as pessoas conseguem, sem uma ajuda especializada, desconstruir a imagem negativa que fazem de si mesmas!
Um dos primeiros passos é perceber que algo não está adequado, e assumir a responsabilidade de (re)começar.
O livro COMO AUMENTAR A SUA AUTOESTIMA, de Nathaniel Branden, um dos pioneiros no estudo, nos orienta sobre como fortalecer nossa autoconfiança e autorespeito. Compartilho com vocês pequenos trechos deste livro que recomendo a todos!
“Autoestima é uma experiência pessoal, reside no íntimo do nosso ser. É o que eu penso e sinto sobre mim mesmo, não o que o outro pensa e sente sobre mim.
Quando crianças, nossa autoconfiança e nosso auto respeito foram fortalecidos ou destruídos pelos adultos, conforme tenhamos sido respeitados, amados, valorizados e encorajados a confiar em nós mesmos. Entretanto, mesmo nos primeiros anos de vida, nossas escolhas e decisões foram muito importantes para o desenvolvimento futuro da autoestima. Estamos longe de ser meros receptáculos da visão que as outras pessoas têm de nós. E, de qualquer forma, independentemente de nossa criação, quando nos tornamos adultos a responsabilidade passa a ser apenas nossa.
Ninguém pode respirar por nós, ninguém pode pensar por nós, ninguém pode nos dar autoconfiança e amor-próprio.
Posso ser amado por minha família, por meu companheiro ou companheira e por meus amigos e, mesmo assim, não amar a mim mesmo. Posso ser admirado por meus colegas de trabalho, mas me ver como um inútil. Posso projetar uma imagem de segurança e equilíbrio que ilude todos à minha volta, e ainda assim tremer por dentro ao sentir minha inadequação.
Infelizmente, existem muitas pessoas que procuram a autoconfiança e a autoestima em todos os lugares, menos dentro de si mesmas, e, assim, fracassam em sua busca.
A autoestima positiva pode ser entendida como um tipo de CONQUISTA ESPIRITUAL, isto é, uma vitória na evolução da consciência.
Quando começarmos a ver a autoestima dessa forma, como uma condição da consciência, compreenderemos quanta tolice há em acreditar que, se pudermos causar uma boa impressão nos outros, teremos uma autoavaliação positiva.
Pararemos de dizer a nós mesmos: “Se pelo menos eu conseguisse uma promoção; se pelo menos me casasse e tivesse filhos; se pelo menos pudesse comprar um carro melhor; se pelo menos pudesse escrever mais um livro, comprar mais uma empresa, ter mais um amante, receber mais um prêmio, obter mais um reconhecimento de minha generosidade… – então realmente me sentiria em paz comigo mesmo.” Perceberemos por fim que, como a busca é irracional, o anseio será sempre por “mais alguma coisa””.
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